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Naia e Luzia, os fósseis mais antigos da Amárica Latina!

 

 Luzia é um nome dado a um fóssil humano (Homo Sapiens), datado com 11,5 mil anos de idade. Ela foi descoberta no sítio arqueológico Lagoa Santa em Minas Gerais. Luzia era uma mulher baixa com cerca de 1,5 metros de altura e 20 anos de idade. Seu corpo ficou jogado em uma caverna, enquanto o grupo seguia pelo cerrado mineiro.Transportado de Minas Gerais para o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, permaneceu anos esquecido entre as caixas do acervo da instituição. Foi ali que Walter Neves ao estudá-lo, fez descobertas surpreendentes. Os traços de Luzia não tinham nada em comum com o de outros habitantes conhecidos do continente americano. Com a ajuda de alguns dos mais avançados recursos tecnológicos, os cientistas ingleses reconstituíram pela primeira vez a fisionomia de Luzia. O resultado é uma mulher com feições negróides, de nariz largo, olhos arredondados, queixo e lábios salientes.Características que a fazem muito mais parecida com os habitantes de algumas regiões da África e da Oceania.

 

 

 Naia


   Uma expedição de cientistas e mergulhadores no México resultou na descoberta de um dos mais antigos e mais completos esqueletos humanos já encontrados no continente, chamado de Naia. O fóssil foi datada com no mínimo12 mil anos, a descoberta ocorreu nas cavernas Sac Actun, na península de Iucatã, em uma fossa conhecida como Hoyo Negro, 40 metros abaixo do mar. Segundo pesquisadores o fóssil era de uma garota de 15 a 16 anos. Todas as partes do esqueleto estavam intactas, exceto por algumas fraturas sofridas logo antes da morte, trauma consistente com a queda em uma piscina rasa a partir de uma das passagens superiores da caverna. O fato de seu DNA e crânio estarem intactos  permitiu concluir que, apesar das diferenças no formato craniofacial, essa adolescente está ligada aos nativos americanos modernos. Segundo os autores, esta é uma descoberta importante, pois a diferença de formato do crânio levou os cientistas a considerarem a hipótese de que os primeiros americanos e os nativos modernos tiveram origens diferentes.

 



 




Fonte: OTEMPO, Portal de Confins
Equipe: Marconi Júnior, Victor Matheus