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De olho na crise: Saiba a importância de ensinar educação financeira para os filhos

 

Os jovens precisam estar atentos ao que acontece no país e no mundo. Esse conhecimento sobre as questões que rodeiam a realidade dos adolescentes é importante em vários aspectos. No ambiente escolar, por exemplo, é exigido que os estudantes tenham conhecimento sobre assuntos do cotidiano para redigir textos, produzir trabalhos e participar de avaliações, como o vestibular.

 

Mas é fundamental que a escola também seja uma fonte rica de conhecimentos sobre o que acontece no mundo. Com a atual crise econômica no Brasil, é essencial que as instituições de ensino trabalhem o tema e conscientizem os alunos sobre a importância deles nesse processo de restabelecimento financeiro do país.

 

A princípio, pode parecer que os jovens estudantes não consigam contribuir para que a crise se afaste do Brasil. No entanto, são eles o futuro da nação e devem começar hoje mesmo as mudanças que almejam para o futuro. Diante desse panorama, a educação financeira assume um papel essencial para a formação de jovens conscientes sobre o uso adequado do dinheiro.

 

Porém, essa não é uma missão apenas das escolas. Os pais precisam ensinar desde os primeiros anos de vida da criança a importância de se manter uma relação consciente com o dinheiro. A seguir, listamos algumas dicas de como as famílias podem promover essa conscientização. Confira!

 

Quando devo começar a ensinar educação financeira para o meu filho?

 

Se comparado a infância dos pais, as crianças e os jovens de hoje estão muito mais expostos ao consumismo. Todos os dias eles têm acesso a inúmeras propagandas de produtos que despertam o desejo de consumo. Essa realidade faz com que a relação da juventude com o dinheiro não seja saudável, comprometendo, inclusive, o futuro do país.

 

Por isso, é importante começar a abordar o assunto desde os primeiros anos de vida do filho. De acordo com Cláudia Forte, superintendente da Associação de educação financeira do Brasil (AEF-Brasil), em entrevista ao jornal O Globo, “na educação financeira, o futuro começa quando a gente nasce. A estratégia passa tanto por incentivar a autonomia de crianças e jovens na tomada de decisão quanto a como gastar seu dinheiro.”

Esse processo de conscientização pode ser intensificado quando o filho começa a dominar as expressões básicas, como adição e subtração, pois os pais conseguem mostrar de forma mais palpável o impacto que uma compra movida pelo consumismo pode causar nas finanças da casa.

 

Saiba como promover a conscientização dos pequenos consumidores

 

Como abordado anteriormente, quanto mais cedo os pais começarem a trazer para casa os assuntos relacionados à educação financeira, maiores são as chances de formar  cidadãos conscientes da representatividade do dinheiro. Por isso, é interessante promover atividades lúdicas com as crianças a fim de aproximá-las desse universo.

 

O tradicional cofrinho para colocar as moedinhas que a criança poupou e usará para comprar algo que ela queira no fim do ano, por exemplo, é uma maneira simples e bastante efetiva de mostrar para a criança a importância de economizar e valorizar cada centavo para que seja possível comprar o que almeja.

 

Com os adolescentes, a própria mesada é um pretexto para trabalhar a educação financeira já com maior semelhança com a vida adulta. Ao dar o dinheiro mensalmente para os filhos, é interessante que os pais incentivem os jovens a administrarem o valor como um salário. Caso eles gastem tudo antes do mês seguinte, terão que ficar sem nada, pois não conseguiram administrar bem o dinheiro que receberam.

 

Por fim, os próprios pais precisam ser um modelo de educação financeira para os filhos seguir. Não adianta sair gastando no shopping e querer que a criança economize. Ela irá se espalhar no perfil dos pais e nenhuma das ações citadas acima terão o efeito esperado.

 

E você, ensina educação financeira para os seus filhos?