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As civilizações do crescente fértil

 

Significado

 

O Crescente Fértil é uma região localizada entre o Oriente Médio (vales dos rios Tigre e Eufrates) e nordeste da África (vale do rio Nilo). Ganhou este nome, pois olhando no mapa, a região tem um formato de lua na fase quarto crescente. Já o termo fértil é devido a fertilidade do solo nos vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates.

 

Berço das primeiras civilizações

 

Foi na região do crescente fértil que se desenvolveram duas das mais importantes  e antigas civilizações da antiguidade. A civilização egípcia se desenvolveu no vale do rio Nilo, enquanto a mesopotâmica no vale entre os rios Tigre e Eufrates.

 

Os rios do Crescente Fértil foram de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento dessas civilizações. Além da agricultura, que era praticada às margens destes rios, estes também serviam como vias de transporte de mercadorias, fonte de alimentos (peixes) e fornecimento de água para o consumo humano e animal.

 

Principais características do Crescente Fértil

 

- Solo fértil, ou seja, excelente para a prática agrícola. Os vales ficavam mais férteis quando os rios transbordavam, pois este processo depositava no solo materiais orgânicos (principalmente peixes mortos).

 

- Presença de sistemas de irrigação voltados para a agricultura.

 

- A extensão territorial é de, aproximadamente, 450 km².

 

Curiosidades:

 

- Em função da exploração descontrolada desde a Antiguidade, muitas regiões do Crescente Fértil não são tão férteis como no passado.

 

- Atualmente, a região do Crescente Fértil é ocupada pelos territórios dos seguintes países: Egito, Líbano, Jordânia, Israel, Síria, Turquia, Irã e Iraque.

 

- Muitos historiadores acreditam que foi nesta região que começou a revolução neolítica.

 

- Nos dias de hoje a região continua sendo muito povoada. Moram nesta área cerca de 50 milhões de habitantes. 

 

 

                    Egito Antigo

Introdução 

 

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3.200 a.C. (unificação do norte e sul) a 32 a.C. (domínio romano).

 

A importância do rio Nilo

 

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

 

Sociedade Egípcia 

 

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.  

 

Escrita no Egito Antigo 

 

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.  

 

Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguista e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.

 

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Hieróglifos: a escrita egípcia
 

Economia 

 

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  

 

Religião no Egito Antigo: a vida após a morte 

 

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

 

Mumificação 

 

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

 

Civilização 

 

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

 

Arquitetura egípcia 

 

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Muitas destas construções foram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides, a esfinge de Gizé e o templo de Ramsés II (em Abu Simbel) são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

 

Aconteceu na História do Egito:

 

- Por volta de 3100 a.C., o faraó Menés I funda a Primeira Dinastia egípcia ao unificar as diversas culturas do Nilo (Alto e Baixo Egito).

 

- Por volta de 2500 a.C., os egípcios começam a usar os papiros para produzir registros de diversas naturezas.

 

- Por volta de 1580 a.C., começa a ser escrito o Livro dos Mortos (escritos religiosos e místicos) em papiros. Eram colocados junto às múmias nos sarcófagos, que ficavam dentro das pirâmides.

 

- Por volta de 1260 a.C. foram construídos dois grandes e imponente templos, localizados em Abu Simbel (sul do Egito). Um em homenagem ao faraó Ramsés II e o outro a sua esposa Nefertari. O Templo de Ramsés é, atualmente, um importante complexo arqueológico e Patrimônio Mundial da UNESCO.

 

- No século XIV, o faraó Aquenáton (Amenófis IV) e sua esposa Nefertiti abandonam o politeísmo e implantam o monoteísmo, através da adoração de um único deus: Aton. Porém, o politeísmo voltou após a morte deste faraó.

 

 

Periodização:

 

- Antigo Império: de 3.200 a.C. até 2.100 a.C.

 

Médio Império: de 2.100 a.C. até 1.580 a.C.

 

- Novo Império: de 1.580 a.C. até 715 a.C.

 

 

Você sabia?

 

- O ramo da História que estuda o Egito Antigo é conhecido como Egiptologia

 

 

 

Período pré-dinástico do Egito

 

Período Pré-Dinástico no Egito é referente a época em que o Egito era dividido entre Baixo Egito e Alto Egito. Foi o período onde o homem se estabeleceu na região e desenvolveu suas técnicas agrícolas que permitiriam mais tarde a formação da primeira dinastia e de um grande império.

Entre 13.000 e 10.000 a. C., a região que hoje representa os desertos do Saara e Árabe, passavam por um processo de aumento das temperaturas, ocasionando chuvas intensas. O vale do Rio Nilo tornou-se então pantanoso e atraiu animais e pessoas que formavam grandes grupos de nômades para se aproveitarem das riquezas do solo na região.

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Somente no VI milênio antes de Cristo que começaram a surgir as primeiras aldeias e consequentemente o processo de sedentarização. Junto com o sedentarismo veio a prática da agricultura, a evolução humana na capacidade de se estabelecer na terra e produzir para seu próprio sustento fez com que se promovessem como unidades administrativas independentes, as quais eram chamadas de nomos. Cada nomo tinha seu monarca, acumulando os cargos de juiz, líder militar e rei.

Já entre 4.000 e 3.500 a.C. o povo egípcio intensificou seu desenvolvimento em torno de um local chamado El-Badari, na fronteira do Egito Oriente e Alto Egito. Nessa região aprimorou-se uma cultura chamada de badariense. Este momento ainda denota o que é conhecido como Período Pré-Dinástico Antigo.

No momento conhecido como Período Pré-Dinástico Médio havia duas culturas, a badariense e a merimdense. A época já era de aprimoramento das relações político-sociais e do sedentarismo.

A cultura merimdense surgiu na margem ocidental do delta do Nilo e era caracterizado por um povo que vivia em pequenas cabanas à base de vegetais e não tinham como costume o uso de cemitérios. Já a badariense que surgiu no Alto Egito ficou reconhecida como a mais importante cultura da época na região, pois tinha economia sustentada pela agricultura e pecuária e seus mortos eram enterrados com jóias, colares, alimentos e produtos domésticos. Carregando as marcas tradicionais que se desenvolveriam mais tarde no império egípcio.

Na disputa pelas terras mais férteis, as guerras começaram entre os nomos. Os conflitos resultaram na divisão da cultura badariense em duas regiões. No Alto Egito se formou a cultura Naqada I, ocupando o vale do Nilo, e no Baixo Egito se formou a Maadi, ocupando o delta do Nilo. A capital do Alto Egito era Nekhen e a capital do Baixo Egito era Buto.

Os combates entre as duas regiões permaneceram por longo tempo com o objetivo de dominar as terras mais férteis em volta do rio Nilo. Por volta do ano 3.200 a. C., o rei do Alto Egito, Narmer, mobilizou seu exército e preparou um ataque no qual conseguiu conquistar o Baixo Egito. A vitória garantiu a unificação dos dois reinos e o rei deu início ao grande império do Egito e sua primeira dinastia.

             

 

O período dinástico

Período que se inicia com a conclusão do processo de unificação do Egito , quando foi organizada uma monarquia poderosa e centralizada. O soberano , considerado uma divindade , governava de forma absoluta,auxiliado por altos funcionários de burocracia estatal.Entre 2700 e 2600 a.C , foram construídas as célebres pirâmides de Gizé , atribuídas aos faraós Quéops , Quéfren e Miquerinos .Por volta de 2400 e 2000 a.C , a autoridade do faraó acabou enfraquecida pela ação de uma rebelião liderada pelos nomarcas , apoiados pela aristocracia , lançando o país numa grave crise decorrente da fragmentação política .

 

O antigo império

 

Após o rei do Alto Egito unificar os reinos do Baixo Egito e do Alto Egito, formou-se a primeira dinastia do grandioso império que aparecia para o mundo. As duas dinastias iniciais marcaram a época Tinita do Egito, só a partir da terceira dinastia é que se identifica o início do período conhecido como Antigo Império.

No período pré-dinástico do Egito, as comunidades eram divididas nos reinos do Baixo Egito e do Alto Egito. O monarca deste último reino, chamado Narmer, promoveria por volta do ano 3.100 a.C. a unificação dos dois reinos, dando início ao Império Egípcio.

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No período dinástico, a economia, o crescimento territorial e o caráter militar tomaram forma. A primeira fase desse período corresponde às duas primeiras dinastias do Império Egípcio, somente com a terceira dinastia é dada a caracterização de Antigo Império, uma vez que várias mudanças foram sentidas na realidade do Egito.

O Antigo Império tinha como limites o Mar Mediterrâneo ao norte, o deserto da Líbia a oeste, o deserto da Arábia a leste e a primeira catarata do rio Nilo ao sul. Sua história é marcada por faraós que conquistaram grandes poderes religiosos, militares e administrativos. Também coincide com a época das grandes pirâmides, sendo que o rei Djezer foi o primeiro a ordenar a construção de uma através de seu arquiteto Imhotep, em Sakara.

A sociedade do Antigo Império era formada por funcionários que auxiliavam o faraó e encarregados da agricultura, das construções e dos tributos estavam os trabalhadores que representavam uma enorme parcela da sociedade egípcia.  O Antigo Império teve duas capitais, primeiro a cidade de Tinis e depois Mênfis.

A terceira, a quarta, a quinta e a sexta dinastia constituíram o período do Antigo Império no Egito. Durante a terceira dinastia a capital do Império era a cidade de Mênfis, o local se tornou o principal centro econômico e cultural. Na quarta dinastia ocorreu o domínio do Egito sobre a região da Baixa Núbia quando o primeiro rei, Seneferu, liderou campanhas militares contra Núbios, Líbios e Beduínos. A quinta dinastia fez com que os reis passassem a se considerar filhos do deus Rá, em decorrência da afirmação do clero de Heliópolis. Foi nessa dinastia que se deu a construção das principais pirâmides do Egito, o faraó Snefer construiu três pirâmides para abrigar a múmia do rei, dando prosseguimento na família, seu filho Keops, o neto Quefrem e o bisneto Mikerinos construíram as grandiosas pirâmides de Gizé. Tudo faz crer que a família da quinta dinastia do Antigo Império tenha sido a mais poderosa de toda a história do Egito.

Ao contrário do que se imaginou durante muito tempo, não eram os escravos os responsáveis pela construção de tais pirâmides, elas ficavam a cargo dos trabalhadores desocupados do reino. Segundo a crença da época, o faraó era o intermediário entre o deus  e os homens na terra, por isso empregar seus esforços na construção de pirâmides para o soberano fazia parte da devoção divina e garantia uma boa posição dos homens perante a visão dos deuses.

A última dinastia do Antigo Império foi a sexta, formada por sete soberanos. Revoltas lideradas pelos administradores das províncias começaram a surgir na fase final dessa dinastia, especialmente durante o reinado de Pepi II que viveu 94 anos. O intuito das revoltas era enfraquecer o poder do faraó, que realmente se verificou com a diminuição do poder real. O Egito viveu períodos de turbulência e guerra civil nessa fase, o faraó teve os poderes reduzidos e os nomarcas, como eram chamados os administradores das províncias (nomos), ficaram poderosos e independentes do poder central. O fim definitivo do Antigo Império ocorreu quando o Egito já era dominado pelo Império Romano, fato que ocorreu com a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio.

Médio Império no Egito Antigo

Introdução (o que foi)

 

O Médio Império foi um período da história do Egito Antigo entre 2.100 a.C. até 1.500 a.C. No geral, foi um período de muita prosperidade e conquistas para os egípcios.

 

Principais características do Médio Império Egípcio:

 

- Fortalecimento do poder dos reis egípcios (faraós).

 

- A capital do império foi transferida para a cidade de Tebas (região central às margens do rio Nilo).

 

- Período marcado por muitas conquistas militares e territoriais.

 

- Problemas internos provocaram o enfraquecimento imperial por volta de 1760 a.C. Os hicsos (povo nômade asiático) aproveitaram a situação e invadiram o Egito em 1750 a.C. O Egito permaneceu por cerca de 165 anos sob o domínio hicso.

 

- Período de grande contato comercial com a ilha de Creta e a cidade de Bíblos.

 

- No campo artístico destaca-se a representação humanizada da realeza egípcia, principalmente da figura do faraó.

 

- Na área religiosa, destaca-se a importância dada para a adoração do deus principal de Tebas, Amon.

 

Principais faraós do Médio Império:

 

- Amenemhat I (1991 a.C a 1972 a.C.)

- Senusret I (1971 a.C. a 1926 a.C.)

- Amenemés II (1926 a.C a 1895 a.C.)

- Amenemés III (1860 a.C. a 1814 a.C.)

- Amenemés VI (1788 a.C. a 1785 a.C.)

- Antef V (1625 a.C. a 1622 a.C.)

 

 

 

O novo império

 

O estabelecimento do Novo Império teve início com o processo de união da população egípcia contra a dominação exercida pelos hicsos em seus territórios. Com o apoio de Amósis I, uma grande revolta contra a presença estrangeira conseguiu finalmente desencadear as lutas que deram fim à hegemonia dos hicsos. A grande mobilização gerada por esse episódio fortaleceu o exército egípcio e propagou ações militaristas que ampliaram as fronteiras do império.

Segundo apontado por recentes pesquisas, foi nessa mesma época que os hebreus haviam se instalado no Egito, aproximadamente no século XIII a.C.. Com relação a este fato, devemos assinalar que, após a saída dos hicsos, o governo egípcio converteu a população hebraica à condição de escravos. Mediante tal mudança, os hebreus deram início ao seu processo de retirada do território egípcio, feito que contou com a liderança político-religiosa de Moisés.

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Entre as mais importantes conquistas territoriais realizadas nessa época, destacamos o controle sobre as regiões da Mesopotâmia e das proximidades do Sudão. O controle sobre uma ampla porção de terras também fomentou a formação de atividades comerciais mais intensas, que incluía a importação de madeira da Fenícia, de metais preciosos vindos da Núbia e da resina proveniente da Grécia e outras regiões do mundo Oriental. De fato, esse foi um período de expressiva prosperidade econômica.

O visível fortalecimento do poder monárquico abriu portas para a constituição de uma reforma religiosa que foi imposta pelo faraó Amenófis IV. Buscando limitar a influência exercida pelos sacerdotes, este governante aboliu o culto politeísta no Egito e passou a reconhecer somente o culto ao deus Aton. Com tal mudança, pôde fechar vários templos dedicados a outras divindades e confiscar os bens administrados por grande parte da classe sacerdotal.

A mudança provocada por Amenófis IV não perdurou no interior da sociedade egípcia. Tutancâmon, filho de Amenófis, assim que chegou ao poder tratou de restabelecer as antigas tradições religiosas politeístas com a recuperação dos templos que haviam sido abandonados. Chegado o governo de Ramsés II (1292 – 1225 a.C.), os egípcios tiveram que enfrentar a cobiça de outros povos estrangeiros. Nesse período, as forças militares do Egito se encarregaram de expulsar os hititas do Vale do Rio Nilo.

No final do Novo Império, as disputas políticas entre os faraós e os sacerdotes foram responsáveis pelo enfraquecimento político da nação. Por volta de 1100 a.C., o império egípcio foi novamente dividido em Alto e Baixo Egito. A dissolução acabou permitindo que os assírios avançassem sob o território. Em 662 a.C., o rei Assurbanipal conseguiu subjugar o politicamente combalido governo egípcio. Daí em diante, outras civilizações dominaram o Egito.

 

Organização social do Egito antigo

 

 

 PIRÂMIDE SOCIAL

 

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Faraó

Logo acima da pirâmide social encontrava-se o faraó, que era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.

 

Sacerdotes

Na pirâmide social, estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.

 

Escribas

Seguindo a pirâmide social percebemos que os escribas estavam abaixo dos sacerdotes. Eles eram os responsáveis pela escrita egípcia. Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó.

 

Guerreiros

Eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida. 

 

Artesões
Estes dependiam a prosperidade do Antigo Egito e, apesar disto, recebiam míseros pagamentos em forma de produtos. Moravam em cabanas, vestiam-se pobremente e comiam pouco. O que poupavam, guardavam para o funeral a fim de garantir melhor vida após a morte. Eram responsáveis pela desenvolvimento da técnica.

 

Camponeses

Realizavam os trabalhos agrícolas nas terras que pertenciam ao Estado , recebendo em troca um mísero pagamento que vinha em forma de outros produtos. Moravam em cabanas, comiam muito pouco. Foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento da economia egípcia.

 

Escravos

Eram, em geral, bem tratados. Naquela época, os egípcios ofereciam certa segurança a seus escravos, o que não era comum entre os povos primitivos. Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.

 

EQUIPE: PAULO,DOUGLAS,VICTOR H,JOÃO V,LUIS R.